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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Perder um pai ausente

Eu pensava que perder um pai que já foi presente, mas que por cerca de 7 anos se tornou um pai ausente, de ficar mais de meio ano sem dar notícias, seria menos dolorido, mais fácil. Me enganei. Mais fácil foi suportar a ausência do dia-a-dia, mas não, encarar a falta dos dias que já tinham passado, os erros na convivência, a dor de saber que tudo está terminado. Eu nunca tinha perdido ninguém próximo a mim nos últimos 11 anos. Os priemiros dias foram de choque e cansaço físico emocional, os próximos, de tristeza e pesar.
Precisei ir pro médico e pedir ajuda porque não tinha força para suportar as tarefas do dia-a-dia. Me senti cansada, desanimada, irritada, nervosa e estressada. O peso das tarefas do ano deu a esmagada final com a morte do meu pai.
Entreguei a monografia com ele na CTI, me formei com meu pai enterrado há pouco mais de um mês, e agora já estou em um emprego novo. Assim a vida segue, e agora, já consigo encontrar um pouco mais de calma em meio as tempestades.

Um comentário:

  1. Sinto muito pela sua perda! Espero que você se recupere logo e volte a postar!
    Beijos

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