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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

LUTO

Após seis dias na CTI, quatro deles sedado, e todos entubado sem poder falar, meu pai faleceu nesta terça-feira, 22 de novembro, às 14:33.

Foram dias sofridos, os quais acompanhei de perto, cuidando e dando forças à ele.

Meu pai descobriu ter mieloma múltiplo em março deste ano. Após um período de quimioterapia e tratamento com outros fármacos, teve um choque séptico no dia 16, o que siginificou uma infecção generalizada.

Infelizmente ele não resistiu.

Não morávamos mais juntos, mas nos viamos com frequencia nos ultimos tempos.

Agora é tempo de luto e de reorganizar a vida.


Vamos em frente... Quando eu estiver melhor, volto a postar.

Bjs

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Atrasos do Brasil

Já comentei anteriormente que sou jornalista. Atualmente trabalho como free lancer para um jornal da minha cidade. Tive a iniciativa de elaborar uma matéria sobre a situação dos indígenas aqui. Queria compartilhar com vocês o resultado, fiz com muito amor porque o assunto me toca muito, quando vejo este tipo de situação me sinto muito triste.

Um abraço e uma ótima semana a todos e todas que passarem por aqui. Para quem está no Brasil, um ótimo feriado!




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A arte da guerra.

Não, esse post nada tem a ver com o livro de Sun Tzu.

Quero falar sobre como nos preparamos para as situações do dia-a-dia, desde as mais costumeiras, os meros detalhes, até para aqueles grandes momentos que exigem de nós mais energia, como mudar de casa, namoro novo, emprego novo, morte...

A questão é: como você se prepara para encarar as situações do dia-a-dia? Você se prepara previamente, planeja, avalia os riscos, mensura... Ou simplesmente se joga, sem medo, nem receio?

Eu, até pouco tempo atrás, confiava MUITO na sorte. E Deus me proporcionou um pouquinho de sorte ao ponto de eu achar que esse era um caminho seguro. O de se jogar, de encarar a vida sem propôr planos e metas, sem organização prévia. Até que... bom, até que eu confiei demais na sorte e levei um solavanco da vida... Me ferrei, simplesmente por não tomar o devido cuidado na hora de planejar, de checar se estava tudo ok.

Se a gente se desse conta do quão importante é ser organizado, buscar soluções e resolver pendências a tempo, ser precavido, ter uma poupança, não dar às pessoas uma confiança que não deve à elas, aprender com os erros dos outros e os nossos, evitaria-se muito desgaste, stress, e arrependimento.

Viver é a arte de se preparar para uma guerra cotidiana que enfrentamos para ter nossos direitos preservados, para conhecê-los, para aprender a cuidar da nossa vida e das nossas coisas de maneira adequada, para não deixar a falta de tempo e a desorganização engolir nossos sonhos e desejos...

Imagem de weheartit.com

Tô me esforçando ao máximo pra tentar consertar minha bagunça (interna e externa) pra viver uma vida com mais qualidade. E isso me exige uma reforma enorme, às vezes eu me perco, canso, mas, vou tentar devagar ir organizando e limpando a minha mente (o tempo também ajuda muito nesse processo), pra cuidar do corpo, da saúde, do espírito, e do amor que eu quero dar pra minha família, pros meus amigos, pros colegas, pros desconhecidos que cruzam comigo na rua, e de não me preocupar à toa, de viver um dia de cada vez, de dar valor as coisas simples, de confiar em Deus e amar Ele acima de tudo, porque só assim eu sei ser feliz.







domingo, 6 de novembro de 2011

(Ajuda!) Será?

Uma amiga muito querida e sábia (além de madrinha do meu filho) me deu um conselho hoje. (ou uma dica?)

Sobre minha mudança pra Alemanha.

Ela, como recém casada, me alertou sobre não sempre sempre muito fácil a vida a dois (lembrando que claro, cada relacionamento é diferente, mas no geral é assim), e pra, não ficar muito pesado, e pra eu poder ter certeza de que vai dar certo, me organizar, ir me adaptando... Bom, eu viajar primeiro sozinha pra ver se vai dar mesmo certo morar junto, se a incompatibilidade (inata do ser humano) é menor do que a tolerância dos dois, e depois (de uns três meses) levar nosso filho (ela se dispôs a ir pra Alemanha pra levar meu filho, ela pode, que bom!) E num caso (que eu espero muito e vou me esforçar pra que não seja) de eu não querer casar, ele no mínimo visita o pai.

A idéia de deixar ele aqui parte meu coração em mil. Mas ao mesmo tempo acho sensato. Eu tenho consciência, que um filho e uma esposa caírem de sopetão é uma mudança muito sinistra mesmo... ele também vai precisar se adaptar, e também nas mil coisas que eu tenho que organizar (comprar alguns móveis, arrumar as coisas, me localizar, talvez até dê pra procurar um apê um pouco maior (nós não podemos ficar muito tempo nesse porque tem só um quarto)) e também na saúde de nosso relacionamento...

Bom, eu ficaria sem ver meu filho, mas ele continuaria nestes meses morando na mesma casa que mora desde que nasceu aqui, e sob os cuidados da minha mãe, que sempre esteve participando de tudo na vida dele e que se propos a ficar com ele. Assim também eu poderia ter um tempinho pra oxigenar a relação, sem fraldas, horários de sono, papinhas e brinquedos. Pq afinal, voltar pra cá foi uma decisão só minha.

Só antes vou ver que ver toooda a papelada como eu faço, pq sempre dá trabalho.


Qual a opinião de vocês? Por favor, me ajudem!


Bjs

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Oi filho, tudo bem?




Filho, a mamãe tem muito orgulho de você viu? Desde o primeiro dia que eu peguei você no colo, nosso primeiro contato fora do meu corpo foi com essa sua bochecha gostosa sabia? Eu lembro que a enfermeira trouxe você pra pertinho do meu rosto, e eu te dei as boas vindas, dei um beijo gostoso em você! Foi muita emoção, você não pode imaginar quanta, talvez, um dia, se você tiver filhos você vai entender.
Filho, um dos segredos de toda mãe é esse “um dia você vai entender”, é por isso que “mãe sempre tem razão”, a gente passa por tanta coisa até ter um filho, que dá tempo de compreender um pouco melhor o mundo sim.
Meu amor, não importa se você estiver com 3 ou 30 anos, não se aborreça com as preocupações de mãe tá bom? É que mãe tem essa mania boba de esquecer que o filho cresceu, criou asas e juízo, e já entende o mundo e de si o suficiente pra descartar opiniões maternas e conselhos.
Filho, você é ainda tão pequenininho, mas já me dá saudade do meu bebezinho sabia? Você vai crescer tão rápido, daqui a pouco você já está um homem, maior que eu, me surpreendendo.
Queria te agradecer por ter me surpreendido com a tua presença, tua linda e doce presença, que transformou meu ser e me encheu de amor, um amor tão grande que eu nunca imaginei que eu fosse capaz de sentir. Amado, mamãe é muito feliz cuidando de você, vendo o quando você absorve cada ensinamento muito rápido, e me desculpa por às vezes ser impaciente, é que filho sabe como tirar uma mãe do sério, ser mãe é um exercício de paciência e doação constante, eu to tentando melhorar a cada dia, tá bom?

Um beijo, um dos milhares que eu ainda vou te dar.

Mamãe

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Só de pensar dá saudade

A cada dia está chegando mais perto do tempo de eu e meu filho mudarmos para a Alemanha, para começar nossa família junto com o pai dele e meu namorado. Quando começo a pensar na hora da partida, não tem como não dar aquele friozinho na barriga e aquele aperto no coração, que eu já senti muitas vezes antes. Pensar que enquanto eu estiver por lá o tempo estará passando por aqui e muita coisa não vou poder acompanhar, dos meus pais, de toda minha família, e do lugar onde nasci. Quando eu morava no Paraná não rolava tanto essa angústia, era só pegar a estrada que logo eu estava aqui quando quisesse. Estou me preparando psicologicamente não para os primeiros dias, quando ainda estarei absorvida pensando em organizar nossa rotina, buscar papeladas, curtindo nosso novo status de família. Mas para aqueles dias melancólicos que virão um pouco mais pra frente, cheios de saudade, de dias e pessoas frias, ainda mais com a tendência de romantizar o Brasil quando estou fora daqui, achando tudo mais bonito e brilhoso do que realmente é. Eu já tenho uma tendência a querer fugir das situações e pessoas que me magoam, e tenho que aprender a controlar meu gênio, e me ajudar para que as coisas não se tornem mais difíceis do que precisam ser. Independente de aqui ou na Alemanha, pra poder construir um relacionamento saudável vou precisar aprender a me entender e a aceitar as diferenças.
Sentimos muita falta do nosso amor, pai, e companheiro, que está lá nos esperando tão ou mais ansioso do que nós, ainda mais com os dias de frio e o inverno que vai dando as caras. Tenho certeza de que com muito amor, paciência e respeito tudo vai valer a pena. Apresento ao blog hoje os três mundos divididos entre duas pátrias... :-)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Como foi a minha gravidez

Em janeiro deste ano escrevi um texto sobre minha experiência quando estive grávida para o blog da Marcella. Segue texto na íntegra:




Independente das circunstâncias, acredito que ficar grávida, por si só, já é um tremendo desafio para nós, mulheres. Às vezes acontece em um momento inesperado, e este foi o meu caso. As circunstâncias não poderiam ser mais desafiadoras do que foram. Eu estava no meio de uma viagem de intercâmbio, do outro lado do mundo, quando minha menstruação atrasou.
Fui à ginecologista sem cogitar a ideia de gravidez. Depois de me examinar, ela assegurou-me que minha menstruação viria em alguns dias. Eu não estava tomando pílula, então, tinha ido até ela para conseguir uma receita médica.
Fiquei esperando a dita descer. Passou um tempo, não consigo lembrar ao certo quantos dias. Até que eu comecei a pensar na possibilidade de estar grávida. Comprei um teste. Na minha cabeça eu ainda não podia acreditar que aquilo poderia estar acontecendo comigo! Mas estava. Duas linhas azuis bem fortes surgiram com o resultado de mais de 99% de confiabilidade.
A partir daí minha vida mudou pra sempre. Naquele momento, ainda não pude pensar em todo o futuro que me aguardava. Na verdade, ter um filho até aí sempre tinha sido um pensamento muito distante pra mim. Eu não tinha como sentir, perceber ou entender como realmente as coisas iriam funcionar dali em diante. Veio a ansiedade, o medo do desconhecido, o peso da liberdade, a responsabilidade... Não foi fácil, mas aceitei todos os momentos de emoção, os bons e ruins, não sufocando-os.
A cada dia, uma nova surpresa. Ácido fólico, enjoo, nova dieta, quilos e mais quilos, exames, consultas, cálculos de datas e meses, preocupação com o parto e um novo e único sentimento no ar. O amor e o desafio de ser mãe. Hoje o Bernardo está com oito meses e meio e as surpresas e o aprendizado continuam surgindo cada vez mais. Me sinto muito feliz e gratificada por ter a oportunidade de ser mãe!


Camila Pagno – Mãe do Bernardo, 8 meses - 29-01-2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Desabafo da vida real

Sigo com a monografia... A passos lentos, mas a entrega é pro dia 17 de novembro. Coragem, Camila, Coragem!

Vou postar hoje um escrito meu do dia 8 de novembro de 2010. Como eu me sentia naquele dia. Muita coisa mudou (na época eu pensava que algo tinha sido roubado, até faz sentido, mas, hoje percebi que ganhei o melhor, mais importante e mais lindo presente da minha vida, que é meu filho, que transcende qualquer lugar, profissão e condição de vida), mas é bom rever os pensamentos do passado, e tem a ver com a história que me motivou a criar o blog...


Segue texto na íntegra:




Algo me foi roubado!
Não sei dizer ao certo o que é, se os sonhos – talvez o futuro
Sinto falta de alguma coisa que me pertencia, da qual eu fazia parte.
Sinto que aquela que era há pouco tempo atrás
Está perdida em algum canto.
Talvez eu devesse estar lá em Curitiba
Prestes a entregar meu projeto de conclusão
Deveria, eu? Estar no sexto semestre de jornalismo.
Mas o que foi que eu fiz?
Não sei. Em alguma esquina, em alguma ideia torpe que tive
Resolvi mudar o que agora me parece que andava bem.
Eu me sentia bem comigo mesma. Segura, confiante. Feliz, realizada.
Independente.
Eu me sentia bem com a minha cidade, meus ofícios e obrigações.
Mas como sempre, buscava algo mais.
Por isso decidi mudar de cidade, com data marcada pra voltar. Insatisfeita com tudo o que conquistei, procurei mais. Ir além. Mas, quebrei a cara. Primeiro por causa da minha desatenção. Falhei. Fui muito confiante e pouco precavida. Várias vezes. Por isso, fiz uma viagem mal planejada e impulsiva. Confiei de mais, pequei por não ter mais atenção na hora de fechar um contrato de intercâmbio e na hora h. Tive uma viagem mal-sucedida e um filho inesperado.
Mais um dilema
Voltar ou não?
Voltei. Porém, a vida nunca mais foi a mesma.
Grávida, voltei pra cidade da minha mãe. Pra casa dela. E agora com um bebê.
Voltei pra faculdade, não me adaptei ao estilo e aos colegas.
Queria minha vida de volta, como era antes. Queria Curitiba. Mas o que resta agora?
A possibilidade de terminar a faculdade, de casar, de criar meu filho,
De trabalhar como jornalista em uma empresa que não me reconhece como boa profissional, que eu não consigo realizar um bom trabalho, que não me sinto preparada pra trabalhar no momento.
O que devo fazer?

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Monografia

Esta blogueira ficará um tempo sem postar devido ao seu trabalho de conclusão de curso. Voltaremos em breve!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Convulsão e cuidados com os bebês

Na noite de hoje fui dormir muito tarde, pois, como trabalho em casa como freelancer aproveito a madrugada que o bebê está dormindo, tranquilo, (pois ao contrário é muito difícil) para redigir minhas matérias do jornal.

Pois bem, já eram quatro da manhã quando terminei o serviço, e fui deitar, morta de sono.


Estava sonhando e de repente comecei a ouvir gritos muito desesperados. Ouvi minha vizinha de baixo chamando o nome do filho, um bebê de 6 meses e chorando muito desesperada. Fiquei agoniada pois pensei que o bebê poderia estar morto. Então levantei da cama e fui perguntar o que tinha acontecido...

O bebê teve uma crise convulsiva por causa da febre alta. O relato de uma mãe que passou pelo mesmo conta o seguinte: "Quando vi, ele estava com mãos e boca rochinhas, com olhos revirados (olhando fixo pra cima) , molengo, não respondendo a estímulo algum e membros levemene tortos."

O que eu fiz foi imediatamente ligar para o Serviço de Atendimento de Emergência, pois os pais do bebê estavam desesperados demais para conseguir agir. Então eu passei o telefone para o pai do bebê, e como neste meio tempo a crise convulsiva passou, ele orientou os pais sobre como proceder.

Sempre é bom ter em mente que atitudes tomar em uma hora dessas. Afinal, pode acontecer com qualquer um.

Achei algumas dicas:


Tratamento das convulsões nas crianças e bebês

A primeira coisa, é baixar a febre da criança. Terá que desnudá-la e passar uma esponja macia, embebida de água morna (não gelada) pelo seu corpo. Não convém imobilizá-la nem colocar nada entre os dentes. Deve-se abrir um espaço ao seu redor para que não faça mal a si mesma. E manter a tranquilidade. Quando passar a convulsão, que não deve durar mais de 10 a 15 minutos, leve rapidamente a criança ao pronto socorro mais perto para administração correta de medicamentos.
A crise convulsiva costuma ser um momento muito estressante. A primeira coisa que deve se ter em mente é que a maioria das crises dura menos que 5 minutos e que a mortalidade durante a crise é baixa. Assim, deve-se manter a calma para que se possa, efetivamente, ajudar a pessoa. Medidas protetoras que devem ser tomadas no momento da crise:
• Deitar a pessoa (caso ela esteja de pé ou sentada), evitando quedas e traumas;
• Remover objetos (tanto da pessoa quanto do chão), para evitar traumas;
• Afrouxar roupas apertadas;
• Proteger a cabeça da pessoa com a mão, roupa, travesseiro;
• Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra (evitando aspiração);
• Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração;
• Observar se a pessoa consegue respirar;
• Afastar os curiosos, dando espaço para a pessoa;
• Reduzir estimulação sensorial (diminuir luz, evitar barulho);
• Permitir que a pessoa descanse ou até mesmo durma após a crise;
• Procurar assistência médica.

Se possível, após tomar as medidas acima, devem-se anotar os acontecimentos relacionados com a crise. Deve-se registrar:
• Início da crise;
• Duração da crise;
• Eventos significativos anteriores à crise;
• Se há incontinência urinária ou fecal (eliminação de fezes ou urina nas roupas);
• Como são as contrações musculares;
• Forma de término da crise;
• Nível de consciência após a crise.
Várias medidas erradas são comumente realizadas no socorro de uma criança com crise convulsiva.  

NÃO DEVE SER FEITO:
• NÃO se deve imobilizar os membros (braços e pernas), deve-se deixá-los livres;
• NÃO tentar balançar a pessoa Isso evita a falta de ar.
• Não coloque os dedos dentro da boca da pessoa, involuntariamente ela pode feri-lo.
• NÃO dar banhos nem usar compressas com álcool caso haja febre pois há risco de afogamento ou lesão ocular pelo álcool;
• NÃO medique, mesmo que tenha os medicamentos, na hora da crise, pela boca. Os reflexos não estão totalmente recuperados, e pode-se afogar ao engolir o comprimido e a água;
• Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire a pessoa do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Em memória a uma amizade

Desculpe, mas me recuso a ser infeliz para sempre. Desculpe-me outra vez, mas me recuso a apagar tantas lembranças boas. Porque as ruins, essa é melhor tentar esquecer...

Uma coisa que tenho mente hoje é que a vida é muito curta pra nos preocuparmos com tantas coisas pequenas, que não vão fazer diferença se olharmos para o todo da nossa vida.

E outra, que aprendi com uma pessoa sábia, que nos esquecemos que vamos morrer um dia, e vivemos como se a vida fosse pra sempre.

Damos muita importância às coisas materiais que podemos conquistar. Lutamos com unhas e dentes para ser alguém, para ter uma casa, um carro, pra satisfazer desejos tão superficiais, para comprar e comprar e comprar coisas.

Mas temos dificuldade de abraçar nossos pais, de perdoar nossos amigos quando eles não são como a gente gostaria que fossem, de tratar bem todas as pessoas, de dizer palavras carinhosas, de demonstrar amor, de contentar-se com coisas simples, de contentar-se com a vida, com o alimento, com a compania doce, com a cama gostosa pra dormir, com o banho quente, com o que é essencial pra viver... Porquê?


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Tá reclamando do quê?

Esse é o título do e-mail que recebi e gostaria de compartilhar e saber a opinião de quem passar por aqui.

Tá reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arrruda? do Sarney? do Collor? do Renan? do Palocci?  do Delubio? Da Roseanne Sarney? Dos politicos distritais de Brasilia? do Jucá? do Kassab? dos mais 300 picaretas do Congresso? 

Brasileiro reclama de quê?

O Brasileiro é assim:

A- Coloca nome em trabalho que não fez.

B- Coloca nome de colega que faltou em lista de presença.
C- Paga para alguém fazer seus trabalhos.1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. - Usa o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o celular dos amigos (me dá um toque que eu retorno...) - assim o amigo não gasta nada.

7. - Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

8. - Para em filas duplas, triplas, em frente às escolas.

9. - Viola a lei do silêncio.

10. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

11. -Furafilas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.


12. - Espalha churrasqueira, mesas, nas calçadas.

13. - Pega atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

14. - Faz 
"gato" de luz, de água e de tv a cabo.

15. -Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

16. - Compra recibo para abater na declaração de renda para pagar menos imposto.

17. -Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

18. -Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10, pede nota fiscal de 20.

19. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

20. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

21.. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se
fosse pouco rodado.

22. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.

23. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

24. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

25. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

26. -Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.

27. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes, envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse roubo.

28. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.

29. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

30. - Quando voltado exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

31. - Quando encontraalgum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
E, acrescento mais:
32 - Pede ao amigo que está em algum trabalho público, principalmente político, um lugarzinho para seus filhos em vez de estimulá-los a estudar e conseguir seus próprios empregos....
33 - Não se importa (muitas vezes até ajuda) se seu filho faz parte daquele grupo que fraudou o  concurso público e passou, em detrimento de outros candidatos que honestamente tentaram passar.... (olha aí: concurso na área jurídica)....
34 - Vai até a escola e paga o maior esporro na professora ou professor que deu a bronca em seus filhinhos...
35 - Faz vista grossa quando seu filhinho ainda pequeno chega da escola com pequenos objetos que não lhe pertencem ao invés de fazê-lo devolver no dia seguinte;
36 - Não respeita e não cumpre as leis;
37 - Adultera documentos para entrar em  locais proibidos para menores, com a conivência dos pais;


E quer que os políticos sejam honestos....

Escandaliza-se com o mensalão, o dinheiro na cueca, a farra  das passagens aéreas...

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não?

Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!
Vamos dar o bom exemplo!
Espalhe essa idéia!
"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos...." 
Amigos! Esse é um dos e-mails mais verdadeiros que recebi. Colhemos o que plantamos! A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes.



Quando li, mexeu muito comigo, me senti um pouco envergonhada, quem nunca fez alguma dessas coisas? Eu já coloquei nome em trabalho que não fiz, já pedi pra amigo assinar chamada, já falei no celular enquanto dirijo, já usei o telefone da empresa pra assuntos pessoais e já passei na catraca quando era um pouco mais velha que a idade permitida.

Hoje eu olho pra tudo isso com muita reprovação. Porém, estamos tão acostumados a "dar um jeitinho", isso é tão permissivo que... passa despercebido! Como se fosse normal. Mas não, não é normal e nem é correto. É dessas pequenas coisas que surgem os grandes problemas culturais, como este que vivemos no Brasil.