Páginas

domingo, 6 de novembro de 2011

(Ajuda!) Será?

Uma amiga muito querida e sábia (além de madrinha do meu filho) me deu um conselho hoje. (ou uma dica?)

Sobre minha mudança pra Alemanha.

Ela, como recém casada, me alertou sobre não sempre sempre muito fácil a vida a dois (lembrando que claro, cada relacionamento é diferente, mas no geral é assim), e pra, não ficar muito pesado, e pra eu poder ter certeza de que vai dar certo, me organizar, ir me adaptando... Bom, eu viajar primeiro sozinha pra ver se vai dar mesmo certo morar junto, se a incompatibilidade (inata do ser humano) é menor do que a tolerância dos dois, e depois (de uns três meses) levar nosso filho (ela se dispôs a ir pra Alemanha pra levar meu filho, ela pode, que bom!) E num caso (que eu espero muito e vou me esforçar pra que não seja) de eu não querer casar, ele no mínimo visita o pai.

A idéia de deixar ele aqui parte meu coração em mil. Mas ao mesmo tempo acho sensato. Eu tenho consciência, que um filho e uma esposa caírem de sopetão é uma mudança muito sinistra mesmo... ele também vai precisar se adaptar, e também nas mil coisas que eu tenho que organizar (comprar alguns móveis, arrumar as coisas, me localizar, talvez até dê pra procurar um apê um pouco maior (nós não podemos ficar muito tempo nesse porque tem só um quarto)) e também na saúde de nosso relacionamento...

Bom, eu ficaria sem ver meu filho, mas ele continuaria nestes meses morando na mesma casa que mora desde que nasceu aqui, e sob os cuidados da minha mãe, que sempre esteve participando de tudo na vida dele e que se propos a ficar com ele. Assim também eu poderia ter um tempinho pra oxigenar a relação, sem fraldas, horários de sono, papinhas e brinquedos. Pq afinal, voltar pra cá foi uma decisão só minha.

Só antes vou ver que ver toooda a papelada como eu faço, pq sempre dá trabalho.


Qual a opinião de vocês? Por favor, me ajudem!


Bjs

3 comentários:

  1. Bom dia! Bem, acredito que primeiro de tudo você deve conversar com seu namorado sobre isso. A ideia é sensata sim mas a relação quem conhece, ou seja, quem a vivencia são somente os envolvidos, você e ele. Eu estou vivendo esse turbilhão também, papelada, ir embora e deixar pra trás um "mundo" e só não enlouqueci porque converso todos os dias com meu namorado sobre tudo isso e assim juntos nos mantemos sãos...rsrs

    ResponderExcluir
  2. eu acho uma ideia sensata. só que, o pai tb é pai e ele precisa se adaptar à criança tb, né? a rotina com um filho é muuuito diferente do que vcs curtirem a vida a dois em uma lua de mel de 3 meses. E vivenciar esses tres meses sem a criança dará uma falsa sensaçao de liberdade e recomeço que nao existe. Além do que, acho que vc vai morrer de saudade dele.
    Pense nisso.
    Bjs!

    ResponderExcluir
  3. Obrigada pelo commentz no blog!! Volte sempre que tiver saco pra ler meus posts :P


    -------------

    Então, bem delicada essa situação né?
    Uma amiga (brasileira) que mora na Irlanda passou por isso. Foi pra lá estudar, deixou o filho no Brasil, conheceu o atual marido, engravidou e decidiu trazer o filho. Ele se adaptou bem, pelo que lembro. Dá uma olhada no blog dela (Ká enter Nós), tem link no meu.

    E se você mora em Hamburg, desestresse! Sou Kindermädchen :D

    ResponderExcluir