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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Em memória a uma amizade

Desculpe, mas me recuso a ser infeliz para sempre. Desculpe-me outra vez, mas me recuso a apagar tantas lembranças boas. Porque as ruins, essa é melhor tentar esquecer...

Uma coisa que tenho mente hoje é que a vida é muito curta pra nos preocuparmos com tantas coisas pequenas, que não vão fazer diferença se olharmos para o todo da nossa vida.

E outra, que aprendi com uma pessoa sábia, que nos esquecemos que vamos morrer um dia, e vivemos como se a vida fosse pra sempre.

Damos muita importância às coisas materiais que podemos conquistar. Lutamos com unhas e dentes para ser alguém, para ter uma casa, um carro, pra satisfazer desejos tão superficiais, para comprar e comprar e comprar coisas.

Mas temos dificuldade de abraçar nossos pais, de perdoar nossos amigos quando eles não são como a gente gostaria que fossem, de tratar bem todas as pessoas, de dizer palavras carinhosas, de demonstrar amor, de contentar-se com coisas simples, de contentar-se com a vida, com o alimento, com a compania doce, com a cama gostosa pra dormir, com o banho quente, com o que é essencial pra viver... Porquê?


2 comentários:

  1. Li num dos capítulos desse livro Cá,o A arte de ser leve, exatamente quando alguém fala desse fato, as pessoas nao querem pensar que vao um dia morrer e em funcao disso negam todas as dores e tristezas, e vivem como se fossem viver pra sempre. A negacao desse fato, traz prejuizos. Interessanre nao?

    Bom post!

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  2. Porque nós copiamos esse modelo de vida americano ridículo que nos diz que o ter é melhor que o ser...
    Daí nós compramos o que não precisamos com um dinheiro que não temos só para impressionar pessoas que não gostamos...Tem que ter um caminho mais fácil do que esse e vc está no caminho certo.

    Bjos

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